terça-feira, 19 de junho de 2007

Verão Moderado

Estava vendo uma reportagem que saiu no Diário Catarinense falando das tendências do verão.

As coleções da temporada quente estão vindo homogêneas e sem grandes novidades, ressaltando a maioria das tendências que já estão nas vitrines há uma ou mais temporadas.

Inventando Moda

Olha que idéia genial... estão criando roupinhas para bonecas de retalhos!
Não podia deixar de mostrar..



segunda-feira, 18 de junho de 2007

São Paulo Fashion Week

Saiu ontem uma reportagem na Folha de SP do São Paulo Fashion Week.

Achei bastante interessante, mostrando o calendário completo da 23º edição, marcada para o período de 13 a 19 de junho deste ano, aonde serão mostradas as coleções primavera-verão 2007/2008.

"As águas são o tema da nova edição, dando continuidade ao foco do evento em abordar questões ambientais, sobre o uso sustentável dos recursos da natureza".

Haverá ainda a participação especial dos estilistas portugueses Miguel Vieira e Anabela Baldaque, que desfilaram na 21ª edição (verão 2007).

No post abaixo mostra o vídeo da Gisele Bundchen desfilando para a Colcci, deslumbrante como sempre, confiram!

Desfile da Gisele Bundchen

Confira o vídeo da Gisele Bundchen desfilando para a Colcci no Fashion Rio.

Fashion Rio

Estava vendo o site do Fashion Rio primavera verão e achei bastante interessante, para quem gosta de estar por dentro da moda vale a pena dar uma conferida.

A era do Jazz

Tudo gira em torno da moda.. mas, até então seguimos a moda atual.

Vou falar um pouco desde os anos 20 até os anos 60, mostrando como surgiu a MODA.

Anos 20


Uma década de prosperidade e liberdade, animada pelo som das jazz-bands e pelo charme das melindrosas - mulheres modernas da época, que frequentavam os salões e traduziam em seu comportamento e modo de vestir o espírito da também chamada Era do Jazz.

A sociedade dos anos 20, além da ópera ou do teatro, também frequentava os cinematógrafos, que exibiam os filmes de Hollywood e seus astros, como Rodolfo Valentino e Douglas Fairbanks.

As mulheres copiavam as roupas e os trejeitos das atrizes famosas, como Gloria Swanson e Mary Pickford.A cantora e dançarina Josephine Baker também provocava alvoroço em suas apresentações, sempre em trajes ousados.

Tempos de Crise

Anos 30


Após uma década de euforia, a alegria dos "anos loucos" chegou ao fim com a crise de 1929. A queda da Bolsa de Valores de Nova York provocou uma crise econômica mundial sem precedentes. Milionários ficaram pobres de um dia para o outro, bancos e empresas faliram e milhões de pessoas perderam seus empregos.Em geral, os períodos de crises não são caracterizados por ousadias na forma de se vestir.

Diferentemente dos anos 20, que havia destruído as formas femininas, os 30 redescobriram as formas do corpo da mulher através de uma elegância refinada, sem grandes ousadias.As saias ficaram longas e os cabelos começaram a crescer.

Os vestidos eram justos e retos, além de possuírem uma pequena capa ou um bolero, também bastante usado na época. Em tempos de crise, materiais mais baratos passaram a ser usados em vestidos de noite, como o algodão e a casimira.



A moda e a guerra



Anos 40




Em 1940, a Segunda Guerra Mundial já havia começado na Europa. A cidade de Paris, ocupada pelos alemães em junho do mesmo ano, já não contava com todos os grandes nomes da alta-costura e suas maisons. Muitos estilistas se mudaram, fecharam suas casas ou mesmo as levaram para outros países.

A Alemanha ainda tentou destruir a indústria francesa de costura, levando as maisons parisienses para Berlim e Viena, mas não teve êxito. O estilista francês Lucien Lelong, então presidente da câmara sindical, teve um papel importante nesse período ao preparar um relatório defendendo a permanência das maisons no país.

Durante a guerra, 92 ateliês continuaram abertos em Paris.Apesar das regras de racionamento, impostas pelo governo, que também limitava a quantidade de tecidos que se podia comprar e utilizar na fabricação das roupas, a moda sobreviveu à guerra.

A silhueta do final dos anos 30, em estilo militar, perdurou até o final dos conflitos, a mulher francesa era magra e as suas roupas e sapatos ficaram mais pesados e sérios. A escassez de tecidos fez com que as mulheres tivessem de reformar suas roupas e utilizar materiais alternativos na época, como a viscose, o raiom e as fibras sintéticas.

Mesmo depois da guerra, essas habilidades continuaram sendo muito importantes para a consumidora média que queria estar na moda, mas não tinha recursos para isso.

A época da feminilidade


Anos 50


Com o fim dos anos de guerra e do racionamento de tecidos, a mulher dos anos 50 se tornou mais feminina e glamourosa, de acordo com a moda lançada pelo "New Look", de Christian Dior, em 1947. Metros e metros de tecido eram gastos para confeccionar um vestido, bem amplo e na altura dos tornozelos.

A cintura era bem marcada e os sapatos eram de saltos altos, além das luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias.Essa silhueta extremamente feminina e jovial atravessou toda a década de 50 e se manteve como base para a maioria das criações desse período.

Apesar de tudo indicar que a moda seguiria o caminho da simplicidade e praticidade, acompanhando todas as mudanças provocadas pela guerra, nunca uma tendência foi tão rapidamente aceita pelas mulheres como o "New Look" Dior, o que indica que a mulher ansiava pela volta da feminilidade, do luxo e da sofisticação.

E foi o mesmo Christian Dior quem liderou, até a sua morte em 1957, a agitação de novas tendências que foram surgindo quase a cada estação.

A explosão da moda jovem


Anos 60


Os anos 50 chegaram ao fim com uma geração de jovens, filhos do chamado "baby boom", que vivia no auge da prosperidade financeira, em um clima de euforia consumista gerada nos anos do pós-guerra nos EUA.

A nova década que começava já prometia grandes mudanças no comportamento, iniciada com o sucesso do rock and roll e o rebolado frenético de Elvis Presley, seu maior símbolo.

A imagem do jovem de blusão de couro, topete e jeans, em motos ou lambretas, mostrava uma rebeldia ingênua sintonizada com ídolos do cinema como James Dean e Marlon Brando. As moças bem comportadas já começavam a abandonar as saias rodadas de Dior e atacavam de calças cigarette, num prenúncio de liberdade.